sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Conheça a história da jogadora de vôlei transexual Cláudia Andrade.

 


                Em um bate papo interessante com assuntos polêmicos com a atleta de vôlei transexual Cláudia Andrade, a jogadora esclareceu dúvidas sobre o seu caso.
Claudia é uma jogadora de vôlei transexual de 36 anos, morou na Itália, na cidade Roma, durante muitos anos em sua vida, e por motivos familiares voltou ao Brasil onde está atualmente passando uma temporada. Apaixonada por vôlei, Cláudia jogava em um time pequeno na cidade de Roma, onde era vista como a brasileira baixinha por suas amigas de times e adversárias. No Brasil se deparou com uma triste realidade, em maio na Bahia foi impedida de jogar um torneio na cidade Coaraci, pelo fato de ser transexual, a atleta conta que fez uma denúncia na delegacia e processou os responsáveis por crimes de racismo, injúria racial e difamação. Após todo o constrangimento que passou a jogadora diz ter pensado imediatamente em voltar para a Europa. Em conversa como nosso blog, Cláudia comentou o motivo de querer ir embora: “Nunca pensei em sofrer uma humilhação pública de tal tamanho no meu país, fiz tratamentos psicoterapêutico devido ao trauma sofrido”, conta a atleta.
 A atleta se destaca nos campeonatos devido à sua técnica e experiência no voleibol, adquirido aos longos anos de partidas, sempre muito admirada pelo público que a ver jogar e sempre muito requisitada por times de outras cidades. Ela diz ter intenções em permanecer por um longo período no Brasil. Perguntamos também em qual jogadora ela se inspira, e ela respondeu: “Jaqueline, a camisa número 8 da seleção, pois Jaque é uma jogadora de ponta, a posição que gosto de jogar, e sempre admirei a técnica da jogadora”.
A notícia boa, é que a atleta procurou os seus direitos cíveis, e todas as pessoas que a fizeram ser humilhada, irão pagar pelas suas atitudes preconceituosas. Além disso, a jogadora irá continuar disputando torneios.
O COI (Comitê olímpico internacional  liberou a presença de atletas transexuais até mesmo em olimpíadas,e não são necessárias cirurgia de transgenitalização e para garantir uma competição justa as atletas transexuais, tem que manter o nível de testosterona (hormônio masculino) abaixo de 10nmol/l no sangue.
O blog Ataque & Defesa agradece a Cláudia Andrade pela entrevista e deseja toda sorte do mundo na sua carreira.

E essa reportagem, marca a volta do nosso blog.
               

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